Primeira área a ser plantada: definição da estrutura

Temos em nossa fazenda algumas áreas onde poderíamos realizar o plantio. Aplicamos formicida nelas, conforme já informamos nos nossos artigos anteriores. Agora, iremos planejar o plantio na área próxima a nossa casa, ou seja, essa será nossa primeira área a ser plantada.

 


Tomamos essa decisão de plantar primeiro próximo a casa por ficar mais fácil para nosso empregado tomar conta e analisarmos os primeiros resultados. Além disso, a irrigação será constante pois temos captação de água por carneiras hidráulicas próximo ao local. Obtendo o sucesso em 1 ou 2 anos, partimos para o terreno maior, mais longe um pouco da casa e do nosso empregado.

Bom, a partir dessa idéia, iremos definir a estrutura. Nosso plantio envolverá consórcio de cedro australiano, mogno brasileiro e guanandi, como já informado algumas outras vezes nos nossos artigos.

Estamos com umas 1100 mudas de cedro australiano, 700 mudas de mogno brasileiro e 200 mudas de guanandi. Iremos plantar as três espécies e deixaremos um percentual de15% a 20% desses totais para reposição, caso algumas mudas plantadas morram (isso tende sempre a ocorrer).

Para melhor demonstrar a área do terreno utilizado, segue abaixo um esquema. Notem que a parte branca, onde estão as legendas, realmente corresponde a uma área onde não será plantado nada, ou seja, realmente existe esse “dente” na área. Apenas na parte verde será feito o plantio.

Primeira área de plantio.

O trator será passado no terreno no máximo em 2 semanas (até final de março, segundo o que foi combinado com o dono do trator…vamos ver né…). Iremos precisar também de trator com pá carregadeira para furar o reservatório de água (não achamos uma retro-escavadeira para nos ajudar rapidamente, então será pá carregadeira).

Precisamos dos seguintes itens básicos para terminar então o plantio nessa área:

  1. Mudas prontas (ok!);
  2. Serviço de trator no terreno (pendente);
  3. Construção do tanque de água (pendente);
  4. Compra dos materiais de gotejamento (ok!);
  5. Efetuar o plantio das mudas (pendente).

As mudas de cedro australiano estão assim:

Muda de cedro australiano pronta para o plantio

As mudas de mogno brasileiro estão assim:

Muda de mogno brasileiro pronta para o plantio

Não tirei fotos das mudas de guanandi, esqueci!
: )

Tirei 2 fotos de perspectivas diferentes para entenderem o terreno claramente como ele é, olhem só:

Foto 2 - Visão lateral do terreno

Na foto 1, é possível entender onde ficará o reservatório de água onde o trator tipo pá carregadeira irá furar. É claro que para deixar o buraco em perfeito estado será necessária intervenção humana depois para acertar os lados do buraco. Mostro imagens do reservatório quando estiver pronto e explico direito sobre sua construção.

Para alimentar essa caixa d’água, próximo ao reservatório (foto 1) temos em nossa fazenda 2 carneiras hidráulicas, trabalhando constantemente, veja abaixo. São duas carneiras de tamanho 5.

Carneiras hidráulicas - tamanho 5

Bom, espero que tenham entendido o esquema como um todo. Essa é uma visão geral do projeto quase finalizado. Assim que as pendências citadas acima forem sendo finalizadas, vou explicando detalhamente cada uma.

Espero que tenham gostado das fotos e esteja sendo bom para vocês pensarem nos seus projetos.

Abraço a todos e uma ótima semana.

Resultado do remédio de formiga no terreno

O remédio fez sua parte! O trem funciona bem, mas o gasto para se eliminar em todo o terreno, principalmente em áreas maiores, claro, acaba não sendo pouco não. Mas é necessário!

Mas foi importante essa fase. Conversando com Gabriel, meu irmão formado em agronomia, ele me disse que essas formigas em quantidade realizam o trabalho igual de vacas no pasto, comendo. É isso aí. Eliminar essas formigas da região pode inclusive ajudar em pastos próximos a área de plantio e o braquiária até sobra mais para o gado.

 


Tinha formigueio lá que, guardadas as proporções, devem ser como São Paulo debaixo da terra. Formiga é um bicho extremamente organizado e eficiente.

Mas foram eliminadas. Comem demais e não fazem parte do nosso plantio.

Como aplicamos o remédio quando não chovia, tivemos êxito, ou seja, formicidas granulados atuam bem quando não há chuvas. A calda que também pode ser usada pode ser aplicada em tempos de pouca chuva, mas não sei se é efetiva quanto o granulado.

Bom… vamos passar o trator em no máximo 1 mês para realizarmos o plantio. Estou doido pra chegar essa hora! Estou indo na fazenda nesse próximo final de semana e vou tirar fotos das mudas, área onde iremos plantar e da estrutura que temos para fazer a irrigação (bombeamento por carneiras hidráulicas).

De ante mão parabenizo a todos nós. O Blog Mogno Brasileiro a cada dia “está bombando” mais e mais. A turma está participando bastante e estamos nos auto-ajudando. Muito legal!

Abraço a todos e até lá!

Jogando remédio no terreno para eliminar as formigas cortadeiras

Escolhemos o remédio e aplicamos em boa parte do terreno para matar as formigas cortadeiras. Elas são muitas, viu. Nu!

O remédio escolhido foi o Mirex e similares, ou seja, aqueles granulados que se joga a isca no olho dos formigueiros.

A coisa é incrível: os caras que desenvolveram esses remédios tiveram a capacidade de colocar essência de laranjeira neles, ou seja, as formigas muitas vezes largam o que estão carregando para poder pegar a isca! É coisa de maluco! Funciona mesmo!

Aplicamos o remédio num dia inteiro em que realmente não teve chuva, como já foi sugerido pelos nossos leitores! Com essa aplicação feita, agora é esperar para ver os resultados. Os formigueiros que jogamos são enormes. Colocamos quantidades grandes nos olhos deles.

É importante notar que não se pode jogar as iscas diretamente dentro dos olhos dos formigueiros, correndo assim risco das formigas retirarem o produto de dentro. Tem que colocar na frente do olho do formigueiro.

Identifiquem como olhos dos formigueiros as entradas as quais se percebe o maior tráfego de formigas. Nesses pontos coloquem uma quantidade generosa do produto. Façam o mesmo, proporcionalmente, para os olhos menores.

Se perceberem que existem vários formigueiros na região a ser tratada e vocês tiverem trabalhando com várias pessoas na distribuição do remédio, talvez seja interessante ir marcando os formigueiros que já se tratou, para que futuramente se perceba os resultados e saibamos que ali já foi tratado. No futuro, um formigueiro não marcado pode ser indício de um novo formigueiro não identificado ali até então, por exemplo.

Caso marquem os formigueiros com o plástico do remédio, por exemplo, é necessário ficar atento para esse ir para a pastagem (se for o caso) e animais comerem! Fixem bem o objeto de marcação para que não solte e não fique tão a mostra para animais de criação.

Marcar os formigueiros é apenas uma idéia para terrenos maiores. Nem sempre isso é necessário, claro.

Bom… agora é esperar para ver o resultado… Conto para vocês como ficou assim que voltar novamente no terreno.

Abraço a todos e uma ótima semana.

Operação Mata Formigas

A partir de agora começaremos com uma nova série: Operação Mata Formigas.

Primeiro, focamos na produção das mudas em nosso viveiro. Conseguimos produzir, depois de errar e acertar, bastante mudas de mogno brasileiro, teca, guanandi e cedro australiano. Estamos com uma quantidade muito boa e estamos as mantendo com adubações constantes. Estão com ótima aparência e qualidade, reforçadas pelas chuvas que vem caindo ultimamente também.

Agora é hora de começar a pensar no preparo do terreno. E a fase I é matar formiga!

Estamos decidindo se utilizaremos formicidas a base de iscas, como o Mirex, por exemplo, ou algum outro feito como “calda”. (Esses links que sugeri da isca e da calda são meramente ilustrativos. Estamos esconhendo ainda qual usar, dentre as várias marcas existentes no mercado!)

Ambos atuam de forma diferente e têm resultados bastante satisfatórios.

Enquanto tomamos essa decisão e compramos os produtos para atacar as formigas cortadeiras (que já analisamos o terreno está cheio delas, com vários fomigueiros maiores que um carro!), esperamos também dicas dos nossos acompanhantes aí do Blog sobre como atuar melhor com esse grande problema.

Contamos com ajuda de todos com sugestões e em breve mostro nossas fotos atuando no terreno para matar as danadas!

Abraços e Feliz 2009 a todos!

Primeiras mudas prontas para o plantio

Bom, depois de muito aprender (aprender= errar e consertar) com o plantio do mogno brasileiro, agora chegou a hora de passar as mudas para terra, ou seja, plantá-las em definitivo.

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Não são muitas não, mas elas estão ótimas. Temos algo em torno de 80 mudas (figura abaixo) nessa primeira tiragem. Houve muita perda no primeiro plantio. Muita perda mesmo! Não tiramos a casca inicialmente, não utilizamos sementeira/tubete, a irrigação foi demasiada e faltou fungicida.

Mogno pronto para o plantio

Vocês podem estar pensando: “Uai, então deu foi tudo errado!”. Esse é o ponto de vista que não quero ter. Prefiro dizer: “Uai, como eu aprendi!!”. Essa é a idéia que estamos levando adiante.

Prova disso é que as próximas 400 sementes do mogno brasileiro que plantamos em seguida está com um índice de aproveitametno de 70 a 80% de germinação (figura abaixo) e plantamos mais 700 sementes em tubetes, para ver como evoluem também.

Mogno brasileiro com ótimo percentual de germinação

Temos um projeto para o plantio do mogno brasileiro com o cedro australiano. Isso irá acontecer por volta de março/abril 2009. As chuvas estarão acabando nesse período (teoricamente), mas iremos fazer esse plantio com irrigação constante, através de bombeamento por 2 carneiras hidráulicas.

Essas primeiras mudas iremos plantar então provavelmente um uma gleba próxima de nossa casa, na fazenda, para que acompanhemos o seu processo de evolução.

Assim que colocarmos as mudas em definitivo na terra, tiramos algumas fotos e relatamos como procedemos.

Abraço a todos e até lá!

Enquanto isso, nas sementeiras e no viveiro de mogno brasileiro…

Ei, pessoal!

– As sementes de Guanandi germinaram que é uma beleza. Nossa…muito bom. Vocês sabiam que o Guanandi é a primeira árvore de lei do Brasil? É isso aí. Tem uma germinação muito boa, é facilmente cultivada no nosso território nacional e tem o preço muito bom no mercado. Nas minhas lidas na Internet, pude ver projetos de reflorestamentos de Guanandi bastante interessantes, produtivos e, consequentemente, lucrativos. Claro que Mogno Brasileiro tem o preço muito bom, mas com a boa relação custo/benefício de plantar e cultivar, reflorestar com Guanandi é uma ótima idéia! No site sugerido no link acima, há inclusive a comparação de preço do Guanandi com o Mogno Brasileiro, citando que têm o mesmo preço. Mas pelo que sei e já li, o Mogno Brasileiro é relativamente bem mais valorizado.

Guanandi - Sementeira

– Jequitibá Rosa = 0! Não nasceu nada! Temos que apurar onde ocorreu o problema. Por certo pode ser coisa de quebra de dormência ou excesso de umidade, talvez. Poxa, queria tanto ter mudas dessa árvore para homenagear a cidade onde fica nossa fazenda… Dá próxima vez a gente acerta na mão!

– Cedro Australiano tem evoluído muito bem no nosso viveiro. Estão nos tubetes, com tudo do bom e do melhor. Eles não descepcionam e crescem que é uma beleza!

– O Mogno Brasileiro deu uma reviravolta no nosso placar do viveiro: estávamos tristes pelo fato de ter havido erro no plantio das primeiras sementes, mas Gustavo já verificou (foi o último a ir a fazenda!) que das últimas 200 sementes que plantamos, 60 já despontaram rapidamente, com menos de 21 dias. E parece que nascerão mais dessas. Ótimo! Com esse acerto na forma de plantar, colocamos mais umas 400 sementes dessa árvore na sementeira, fora essas 200 já plantadas e que já estão germinando. Total então de 600.

Enquanto isso, as mudas de Mogno Brasileiro que já nasceram há mais de 5 meses atrás já estão ficando quase no ponto de ir ao chão, vejam só na foto.

Mogno Brasileiro - Muda com mais de 5 meses.

Como iremos respeitar o tempo do Cedro Australiano (as mudinhas ainda estão pequenas), não plantaremos agora no final do ano (2008). Temos a possibilidade de fazer irrigação no terreno onde plantaremos, através do bombeamento por carneiro hidráulico, o que barateia demais os custos. Com isso, até final de março/2009, início de Abril/2009, teremos plantado aí nossa primeira leva de mudas consorciadas (mogno x cedro).

Esse foi um post para mostrar que a evolução caminha ……………… e na velocidade das plantas….claro.

Continuem contribuindo com seus posts. Não deixem de participar, ajudar a responder e claro, perguntar. No que for possível, estamos aí pra ajudar.

Abraço a todos e parabéns a todos nós. O número de acessos ao site está muito bom e tem só crescido!

Evolução no projeto: germinação da teca, cedro australiano e guanandi

É…a coisa tá caminhando!

Como disse no último artigo sobre o viveiro, plantamos Teca, Guanandi e Jequitibá Rosa em sementeiras. O Cedro Australiano está nos tubetes. Dêem só uma olhada como os Cedros Australianos já estão ficando:

Esse Cedro Australiano já está com mais de 2 meses de semeio. Estão com uns 2 a 3 cm de altura. O plantio não foi na mesma data para todos os tubetes, então não nasceu tudo ainda. Espero que continuem com essa ótima taxa de germinação.

Mas bacana está também as outras espécies, principalmente o Guanandi. As sementes nascem que é uma beleza, dêem só uma olhada. Tiramos apenas a casca mais dura e fizemos a sementeira com esterco e areira, regado 3 vezes ao dia:

Agora, o Jequitibá Rosa…….nem sinal de vida… Creio que sua germinação deva ser mais demorada mesmo (espero). Não tirei foto da Teca…esqueci.

Bom…com o andar da carroagem, iremos plantar Cedro Australiano, consorciado com Eucalipto e Mogno Brasileiro no final desse ano de 2008. Como nosso Mogno não deu em grande quantidade, o Cedro Australiano será preponderante no hectare que iremos plantar.

Novas evoluções coloco em um novo artigo. Não deixem de conferir as fotos que tirei, no outro artigo, mostrando as sementes de Mogno Brasileiro.

Abraço a todos e boa semana!

Boas imagens de sementes de mogno brasileiro

Para quem não conhece as sementes do mogno brasileiro de pertinho, tirei umas fotos com uma boa qualidade para que possamos analisar e lembrar quando necessário.

Mogno separado e já retirado parte semente para melhorar o plantio

Obtenção de sementes: Colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a abertura espontânea. Em seguida levá-los ao sol para completar a abertura e liberação das sementes; é conveniente remover a asa para facilitar a cobertura. Um kg de semente com as asas contém cerca de 2.300 unidades. A viabilidade é muito curta à temperatura e umidades ambientes, entretanto pode ultrapassar um ano em câmara seca (30% de U.R.) à 12º centígrados. (fonte: Sementes Caiçara)

Mudas das sementes (essa com 5 meses)

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Novo viveiro funcionando

Conforme já citado no último artigo, construimos um novo viveiro que vai atender agora o plantio de outra espécie nativa: o cedro australiano.

Viveiro com estrutura parecida com a anteior (sombrite de 30% e bambu)

Como escolhemos um lugar com muitas pedras, foi necessária a ajuda extra de mais uma pessoa boa de serviço para poder meter a picareta naquele cascalho bravo onde a gente planejou fazer o viveiro. Então, quem trabalhou sábado e domingo fomos Gustavo, eu, Gabriel, Pernambuco e Dinho. O lugar era adequado pelo fato de estar próximo de água (existem 2 carneiras no córrego, próximas a essa área) e também estar próxima a casa do Dinho. Isso tudo oferece mais facilidade e agilidade a quem está diariamente ali cuidando, no caso, nosso empregado Dinho. Além disso, como naquele lugar o terreno tem muitas pedras e não nascia nada, foi legal preenchê-lo com o viveiro. Outro fator interessante é o fato de esse lugar de pedras ser de ótima absorção da água, evitando assim o excesso de umidade dentro do viveiro.

Tubetes na bancada de tela.

Dessa vez fizemos também o plantio de outras espécies nativas como o Jequitibá Rosa, Guanandi e Teca. Essas espécies não ficaram no viveiro com tubetes mas serão, assim que germinarem, transplantadas para saquinhos com substrato. Essas espécies estão em sementeiras.

Achei interessante comprarmos sementes de Jequitibá Rosa pelo simples fato da cidade da nossa fazenda chamar Jequitibá-MG e não sabermos de nenhum lugar ali onde se comercializa mudas dele. Achei que isso poderia ser interessante à região…

Estamos molhando as sementes, tanto nas sementeiras quanto nos tubetes, de forma manual, sem aspersores e 2 vezes por dia. Isso irá mudar em breve pois aspersores independem do trabalho humano, deixando o empregado livre para realizar outras atividades.

Estrutura de madeira para fixar a tela e os tubetes.

Estamos finalizando a construção da estrutura básica do viveiro (falta inclusive cerca-lo com tela, pois tem uns gansos e galinhas lá que adoram viveiros e sementeiras de árvores nativas… Se essas suculentas aves continuarem gostando assim das sementes cuidarei para que elas façam parte da santa ceia desse ano lá de casa, prometo…).

Assim que tiver outras evoluções no viveiro e/ou as primeiras sementes nascerem, posto aqui um novo artigo.

Abraço e ótima semana a todos!

Próximo passo – Outro viveiro com outras espécies

Inicialmente, gostaria de esclarecer o motivo pelo qual demorei um pouco a voltar a escrever aqui no Blog.

Tivemos alguns problemas no viveiro de Mogno, como já relatado no último artigo, e ficamos por conta de tentar reparar a baixa germinação nele. Plantamos novamente algumas sementes e espero que agora tudo dê certo.

Esse é o intuito sempre: fazer certo! Mas…dando errado, aprendemos com os erros e numa próxima vez faremos melhor e certo.

Tubetes avulsos

E agora é o nosso próximo passo: Iremos construir outro viveiro, mas dessa vez um pouco mais, digamos, avançado em termos de técnicas. Dessa vez, o projeto envolve um viveiro com tubetes, que servem como os sacos de terra, mas têm uma série de benefícios.

Segundo GOMES et al. (1991), nos últimos anos, mais de vinte modelos de recipientes foram testados para produção de mudas de essências florestais e, dentre esses, o que se destaca em termos de utilização são os sacos de polietileno e mais recentemente os tubetes de polietileno rígido (dibble-tube).

Tubetes na Tela

No final de semana passada, Gustavo, Gabriel e eu, mais 2 empregados, trabalhamos em cima da estrutura do novo viveiro. Ele terá capacidade para 3000 tubetes, ou seja, 3000 mudas. Já realizei novamente a compra das sementes da Sementes Caiçara.

Apesar de nosso Blog ter o nome de Mogno Brasileiro, iremos dessa vez plantar outras espécies. São elas: Jequitibá Rosa, Guanandi, Teca e Cedro Australiano.

Daremos principal ênfase, em princípio, ao plantio de Cedro Australiano no cerrado, pois temos notícia que ele se adapta bem. As outras espécies, em princípio, estão a carater um pouco experimental e, se adaptando bem as nossas técnicas, também produziremos em maior quantidade.

Exemplo de bancada

Comprei então, por volta de:

  • 4000 sementes de cedro australiano (50 gramas) a R$ 65,00;
  • 800 sementes de Teca (500 gramas) a R$ 30,00;
  • 400 sementes de Jequitibá Rosa (40 gramas) a R$ 35,60;
  • 600 sementes de Guanandi (1 kg) a R$ 100,00.

O sedex para Belo Horizonte ficou em R$ 28,60, dando um total de R$ 259,20.

Hoje as instalações básicas já devem estar prontas. Deixamos 30% pronto, no último final de semana e Dinho ficou de terminar tudo. Gustavo foi para fazenda agora pela manhã para ensinar ao Dinho como realizar o plantio.

Iremos aumentar nossa sementeira para caber o restante das sementes que não caberão nos 3000 tubetes. O projeto de semeio foi feito por Gabriel, que inclusive trouxe esses tubetes de São Paulo.

Espero que dessa vez tenhamos mais sucesso, já que estamos investindo mais na qualidade.

Assim que tivermos sementes de Mogno Brasileiro (está bem escasso no mercado, nesse momento) iremos planta-lo novamente. As sementes devem chegar ao mercado entre agosto de setembro, época onde o Mogno Brasileiro no Sudeste costuma a dar. Na Amazônia, as sementes costumam dar em Julho mesmo.

Assim que for a fazenda e ver a situação no novo viveiro, informo a todos, inclusive com fotos…

Abraços!