Primeiras mudas prontas para o plantio

Bom, depois de muito aprender (aprender= errar e consertar) com o plantio do mogno brasileiro, agora chegou a hora de passar as mudas para terra, ou seja, plantá-las em definitivo.

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Não são muitas não, mas elas estão ótimas. Temos algo em torno de 80 mudas (figura abaixo) nessa primeira tiragem. Houve muita perda no primeiro plantio. Muita perda mesmo! Não tiramos a casca inicialmente, não utilizamos sementeira/tubete, a irrigação foi demasiada e faltou fungicida.

Mogno pronto para o plantio

Vocês podem estar pensando: “Uai, então deu foi tudo errado!”. Esse é o ponto de vista que não quero ter. Prefiro dizer: “Uai, como eu aprendi!!”. Essa é a idéia que estamos levando adiante.

Prova disso é que as próximas 400 sementes do mogno brasileiro que plantamos em seguida está com um índice de aproveitametno de 70 a 80% de germinação (figura abaixo) e plantamos mais 700 sementes em tubetes, para ver como evoluem também.

Mogno brasileiro com ótimo percentual de germinação

Temos um projeto para o plantio do mogno brasileiro com o cedro australiano. Isso irá acontecer por volta de março/abril 2009. As chuvas estarão acabando nesse período (teoricamente), mas iremos fazer esse plantio com irrigação constante, através de bombeamento por 2 carneiras hidráulicas.

Essas primeiras mudas iremos plantar então provavelmente um uma gleba próxima de nossa casa, na fazenda, para que acompanhemos o seu processo de evolução.

Assim que colocarmos as mudas em definitivo na terra, tiramos algumas fotos e relatamos como procedemos.

Abraço a todos e até lá!

Enquanto isso, nas sementeiras e no viveiro de mogno brasileiro…

Ei, pessoal!

– As sementes de Guanandi germinaram que é uma beleza. Nossa…muito bom. Vocês sabiam que o Guanandi é a primeira árvore de lei do Brasil? É isso aí. Tem uma germinação muito boa, é facilmente cultivada no nosso território nacional e tem o preço muito bom no mercado. Nas minhas lidas na Internet, pude ver projetos de reflorestamentos de Guanandi bastante interessantes, produtivos e, consequentemente, lucrativos. Claro que Mogno Brasileiro tem o preço muito bom, mas com a boa relação custo/benefício de plantar e cultivar, reflorestar com Guanandi é uma ótima idéia! No site sugerido no link acima, há inclusive a comparação de preço do Guanandi com o Mogno Brasileiro, citando que têm o mesmo preço. Mas pelo que sei e já li, o Mogno Brasileiro é relativamente bem mais valorizado.

Guanandi - Sementeira

– Jequitibá Rosa = 0! Não nasceu nada! Temos que apurar onde ocorreu o problema. Por certo pode ser coisa de quebra de dormência ou excesso de umidade, talvez. Poxa, queria tanto ter mudas dessa árvore para homenagear a cidade onde fica nossa fazenda… Dá próxima vez a gente acerta na mão!

– Cedro Australiano tem evoluído muito bem no nosso viveiro. Estão nos tubetes, com tudo do bom e do melhor. Eles não descepcionam e crescem que é uma beleza!

– O Mogno Brasileiro deu uma reviravolta no nosso placar do viveiro: estávamos tristes pelo fato de ter havido erro no plantio das primeiras sementes, mas Gustavo já verificou (foi o último a ir a fazenda!) que das últimas 200 sementes que plantamos, 60 já despontaram rapidamente, com menos de 21 dias. E parece que nascerão mais dessas. Ótimo! Com esse acerto na forma de plantar, colocamos mais umas 400 sementes dessa árvore na sementeira, fora essas 200 já plantadas e que já estão germinando. Total então de 600.

Enquanto isso, as mudas de Mogno Brasileiro que já nasceram há mais de 5 meses atrás já estão ficando quase no ponto de ir ao chão, vejam só na foto.

Mogno Brasileiro - Muda com mais de 5 meses.

Como iremos respeitar o tempo do Cedro Australiano (as mudinhas ainda estão pequenas), não plantaremos agora no final do ano (2008). Temos a possibilidade de fazer irrigação no terreno onde plantaremos, através do bombeamento por carneiro hidráulico, o que barateia demais os custos. Com isso, até final de março/2009, início de Abril/2009, teremos plantado aí nossa primeira leva de mudas consorciadas (mogno x cedro).

Esse foi um post para mostrar que a evolução caminha ……………… e na velocidade das plantas….claro.

Continuem contribuindo com seus posts. Não deixem de participar, ajudar a responder e claro, perguntar. No que for possível, estamos aí pra ajudar.

Abraço a todos e parabéns a todos nós. O número de acessos ao site está muito bom e tem só crescido!

Evolução no projeto: germinação da teca, cedro australiano e guanandi

É…a coisa tá caminhando!

Como disse no último artigo sobre o viveiro, plantamos Teca, Guanandi e Jequitibá Rosa em sementeiras. O Cedro Australiano está nos tubetes. Dêem só uma olhada como os Cedros Australianos já estão ficando:

Esse Cedro Australiano já está com mais de 2 meses de semeio. Estão com uns 2 a 3 cm de altura. O plantio não foi na mesma data para todos os tubetes, então não nasceu tudo ainda. Espero que continuem com essa ótima taxa de germinação.

Mas bacana está também as outras espécies, principalmente o Guanandi. As sementes nascem que é uma beleza, dêem só uma olhada. Tiramos apenas a casca mais dura e fizemos a sementeira com esterco e areira, regado 3 vezes ao dia:

Agora, o Jequitibá Rosa…….nem sinal de vida… Creio que sua germinação deva ser mais demorada mesmo (espero). Não tirei foto da Teca…esqueci.

Bom…com o andar da carroagem, iremos plantar Cedro Australiano, consorciado com Eucalipto e Mogno Brasileiro no final desse ano de 2008. Como nosso Mogno não deu em grande quantidade, o Cedro Australiano será preponderante no hectare que iremos plantar.

Novas evoluções coloco em um novo artigo. Não deixem de conferir as fotos que tirei, no outro artigo, mostrando as sementes de Mogno Brasileiro.

Abraço a todos e boa semana!

Boas imagens de sementes de mogno brasileiro

Para quem não conhece as sementes do mogno brasileiro de pertinho, tirei umas fotos com uma boa qualidade para que possamos analisar e lembrar quando necessário.

Mogno separado e já retirado parte semente para melhorar o plantio

Obtenção de sementes: Colher os frutos diretamente da árvore quando iniciarem a abertura espontânea. Em seguida levá-los ao sol para completar a abertura e liberação das sementes; é conveniente remover a asa para facilitar a cobertura. Um kg de semente com as asas contém cerca de 2.300 unidades. A viabilidade é muito curta à temperatura e umidades ambientes, entretanto pode ultrapassar um ano em câmara seca (30% de U.R.) à 12º centígrados. (fonte: Sementes Caiçara)

Mudas das sementes (essa com 5 meses)

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Novo viveiro funcionando

Conforme já citado no último artigo, construimos um novo viveiro que vai atender agora o plantio de outra espécie nativa: o cedro australiano.

Viveiro com estrutura parecida com a anteior (sombrite de 30% e bambu)

Como escolhemos um lugar com muitas pedras, foi necessária a ajuda extra de mais uma pessoa boa de serviço para poder meter a picareta naquele cascalho bravo onde a gente planejou fazer o viveiro. Então, quem trabalhou sábado e domingo fomos Gustavo, eu, Gabriel, Pernambuco e Dinho. O lugar era adequado pelo fato de estar próximo de água (existem 2 carneiras no córrego, próximas a essa área) e também estar próxima a casa do Dinho. Isso tudo oferece mais facilidade e agilidade a quem está diariamente ali cuidando, no caso, nosso empregado Dinho. Além disso, como naquele lugar o terreno tem muitas pedras e não nascia nada, foi legal preenchê-lo com o viveiro. Outro fator interessante é o fato de esse lugar de pedras ser de ótima absorção da água, evitando assim o excesso de umidade dentro do viveiro.

Tubetes na bancada de tela.

Dessa vez fizemos também o plantio de outras espécies nativas como o Jequitibá Rosa, Guanandi e Teca. Essas espécies não ficaram no viveiro com tubetes mas serão, assim que germinarem, transplantadas para saquinhos com substrato. Essas espécies estão em sementeiras.

Achei interessante comprarmos sementes de Jequitibá Rosa pelo simples fato da cidade da nossa fazenda chamar Jequitibá-MG e não sabermos de nenhum lugar ali onde se comercializa mudas dele. Achei que isso poderia ser interessante à região…

Estamos molhando as sementes, tanto nas sementeiras quanto nos tubetes, de forma manual, sem aspersores e 2 vezes por dia. Isso irá mudar em breve pois aspersores independem do trabalho humano, deixando o empregado livre para realizar outras atividades.

Estrutura de madeira para fixar a tela e os tubetes.

Estamos finalizando a construção da estrutura básica do viveiro (falta inclusive cerca-lo com tela, pois tem uns gansos e galinhas lá que adoram viveiros e sementeiras de árvores nativas… Se essas suculentas aves continuarem gostando assim das sementes cuidarei para que elas façam parte da santa ceia desse ano lá de casa, prometo…).

Assim que tiver outras evoluções no viveiro e/ou as primeiras sementes nascerem, posto aqui um novo artigo.

Abraço e ótima semana a todos!

Próximo passo – Outro viveiro com outras espécies

Inicialmente, gostaria de esclarecer o motivo pelo qual demorei um pouco a voltar a escrever aqui no Blog.

Tivemos alguns problemas no viveiro de Mogno, como já relatado no último artigo, e ficamos por conta de tentar reparar a baixa germinação nele. Plantamos novamente algumas sementes e espero que agora tudo dê certo.

Esse é o intuito sempre: fazer certo! Mas…dando errado, aprendemos com os erros e numa próxima vez faremos melhor e certo.

Tubetes avulsos

E agora é o nosso próximo passo: Iremos construir outro viveiro, mas dessa vez um pouco mais, digamos, avançado em termos de técnicas. Dessa vez, o projeto envolve um viveiro com tubetes, que servem como os sacos de terra, mas têm uma série de benefícios.

Segundo GOMES et al. (1991), nos últimos anos, mais de vinte modelos de recipientes foram testados para produção de mudas de essências florestais e, dentre esses, o que se destaca em termos de utilização são os sacos de polietileno e mais recentemente os tubetes de polietileno rígido (dibble-tube).

Tubetes na Tela

No final de semana passada, Gustavo, Gabriel e eu, mais 2 empregados, trabalhamos em cima da estrutura do novo viveiro. Ele terá capacidade para 3000 tubetes, ou seja, 3000 mudas. Já realizei novamente a compra das sementes da Sementes Caiçara.

Apesar de nosso Blog ter o nome de Mogno Brasileiro, iremos dessa vez plantar outras espécies. São elas: Jequitibá Rosa, Guanandi, Teca e Cedro Australiano.

Daremos principal ênfase, em princípio, ao plantio de Cedro Australiano no cerrado, pois temos notícia que ele se adapta bem. As outras espécies, em princípio, estão a carater um pouco experimental e, se adaptando bem as nossas técnicas, também produziremos em maior quantidade.

Exemplo de bancada

Comprei então, por volta de:

  • 4000 sementes de cedro australiano (50 gramas) a R$ 65,00;
  • 800 sementes de Teca (500 gramas) a R$ 30,00;
  • 400 sementes de Jequitibá Rosa (40 gramas) a R$ 35,60;
  • 600 sementes de Guanandi (1 kg) a R$ 100,00.

O sedex para Belo Horizonte ficou em R$ 28,60, dando um total de R$ 259,20.

Hoje as instalações básicas já devem estar prontas. Deixamos 30% pronto, no último final de semana e Dinho ficou de terminar tudo. Gustavo foi para fazenda agora pela manhã para ensinar ao Dinho como realizar o plantio.

Iremos aumentar nossa sementeira para caber o restante das sementes que não caberão nos 3000 tubetes. O projeto de semeio foi feito por Gabriel, que inclusive trouxe esses tubetes de São Paulo.

Espero que dessa vez tenhamos mais sucesso, já que estamos investindo mais na qualidade.

Assim que tivermos sementes de Mogno Brasileiro (está bem escasso no mercado, nesse momento) iremos planta-lo novamente. As sementes devem chegar ao mercado entre agosto de setembro, época onde o Mogno Brasileiro no Sudeste costuma a dar. Na Amazônia, as sementes costumam dar em Julho mesmo.

Assim que for a fazenda e ver a situação no novo viveiro, informo a todos, inclusive com fotos…

Abraços!

Problema após 2 meses do plantio do Mogno Brasileiro: baixa germinação

Completaram 2 meses após o plantio das primeiras mudas de mogno brasileiro no nosso viveiro (algo em torno de 200 mudas das 1200 totais). Estamos com um percentual de germinação extremamente baixo!!! Motivo: a maioria das sementes foram plantadas diretamente nos saquinhos de plástico e não na sementeira.

Tem ainda grande parte para nascer (1000 restantes) pois foram plantadas mais tarde. Mas estamos com medo já que a maioria delas também foi plantada diretamente nos saquinhos.




Então fica aí a dica importante: É NECESSÁRIO PLANTAR PRIMEIRO NA SEMENTEIRA, COM SOL DIRETO SOBRE ELA E IRRIGAÇÃO FREQUENTE. Sementes na sementeira com pouco sol podem apodrecer, devido ao excesso de umidade que pode ocasionar. Sementes que não recebem irrigação constante podem não germinar.

Esse foi nosso erro. A maioria não foi plantada na sementeira.

As sementes que germinaram estão perfeitas, em contrapartida. Estão crescendo rapidamente e não demonstram problema algum na sua estrutura.

Vamos comprar mais sementes e plantar novamente, agora claro, na sementeira. Nesse final de semana já iniciamos a construção dela. Ela será feita próxima aos viveiros e terá capacidade para 1000 sementes, em primeiro momento. Basicamente, ela precisa de areia e um pouco de esterco. Ao fundo, cascalho ou brita. Essa camada de areia misturada no esterco sobre a brita deverá ter algo em torno de 20 cm do solo. Para bichos não mexerem na sementeira (galinhas, etc) colocaremos uma tela em uma altura suficiênte para que não consigam alcançar a areia. Temos então uma sementeira bem rústica e de baixo custo.

A proporção areia x esterco é de 4 x 1, ou seja, para 4 carrinhos de mão de areia, 1 de esterco, por exemplo. Para as 1000 sementes, calculamos algo em torno de 10 carrinhos de mão cheios de areia.

Bom… esse é o artigo dessa semana. Ficamos tristes com a baixa germinação mas estamos cientes do erro ocorrido e já estamos providenciando o reparo no processo. O maior problema é o tempo perdido: esse não tem volta e conserto. Mas tamos nessa vida é pra aprender mesmo…
: )

Abraço a todos e até a próxima semana.

Cubagem das toras de Mogno

Ao se plantar uma árvore como o Mogno, Cedro Australiano ou qualquer outra que seja, tentamos sempre pensar no ponto de vista da preservação e, claro, no ponto de vista lucrativo. Plantamos essas espécies pois sabemos que é necessário a caminhada para a legalidade.

Para se falar de ajuda na preservação, realizamos o plantio e reflorestamos, dando a opção àqueles que querem comprar Mogno Brasileiro realizar a negociação de forma legal. Mas para calcular o lucro que podemos ser ter com uma área de reflorestamento, é necessário o cálculo de cubagem.

Meu artigo dessa semana se refere então a uma explicação um pouco mais minuciosa que encontrei nas minhas andanças pela Internet, a busca de bons materiais sobre o assunto. É um conjunto de slides do IBAMA, escrito por GERSON HENRIQUE STERNADT.

Baixe o arquivo em PDF: CUBAGEM DE TORAS DE MOGNO – COMPARAÇÃO DO PROCESSO DO IBAMA E O ADOTADO POR MADEIREIRAS

Caso prefira um arquivo com índice e podendo ser impresso, baixe o arquivo em DOC: PROCESSOS DE CUBAGEM DE TORAS DE MOGNO (impressao)

Para quem não sabe, o Brasil é um 3 países liberados para comercialização do Mogno! (IBAMA).

Abraço a todos e tenham uma ótima semana.

Comentários e observações do nosso plantio de Mogno Brasileiro

Fui a fazenda novamente nesse final de semana passada. Inclusive, estou devendo as fotos mais detalhadas do viveiro e do mogno brasileiro nascendo mas como esqueci a máquina em Belo Horizonte e tirei fotos do celular da minha namorada, assim que as conseguir (e não estão lá essas coisas) eu posto aqui. Ainda haverá boas fotos da atual situação no viveiro, prometo.

Diante das evoluções que tivemos, desde o plantio correto ao nascimento das primeiras sementes, alguns pontos importantes podem ser citados.

Creio que o primeiro ponto está relacionado a constituição dos componentes para formar o substrato. É necessário conhecer bem das quantidade de NPK (nitrogêncio, fósforo e potássio) a serem adicionadas a terra e esterco para suprir corretamente o que o Mogno Brasileiro necessita na germinação e desenvolvimento das sementes. Quando se compra um adubo de NPK 20-10-20, por exemplo, os números estão relacionados a proporção que cada componente químico terá no composto. Basicamente, cada componente químico atua numa parte da árvore e no seu desenvolvimento (melhoria das raízes, caule, copa, etc). A terra em si precisa ser boa qualidade, retirada de uma profundidade um pouco maior, livre de sementes de “mato” que ficam mais próximas a superfície do solo. Se tiver dúvidas, faça uma análise de solo. O esterco também precisa ser de ótima qualidade, não é só pensar nos adubos.

Segundo ponto importante é a inserção das sementes no substrato dos saquinhos, efetivando o plantio. Gabriel conversou com uma aluna de doutorado de Lavras-MG, que estuda árvores nativas. Ela disse que as sementes de Mogno precisam ser plantadas SEM A CASCA que as envolvem e que geralmente as acompanham quando compramos no quilo, por exemplo. Essa casca tem o papel natural de proteção e auxílio na disseminação da semente. Além disso, ela atua como uma espécie de “esponja” pois retem a água quando encharcada, mantendo a umida na semente em período de breve falta de chuva, por exemplo. Mas, por certo, essa casca age como uma barreira física na germinação. Para “facilitar a vida da semente” e agilizar a germinação do mogno brasileiro, é interessante sim retirar a casca.




Terceiro ponto importante envolve sol e água. O sol precisa ser incidente ao máximo possível na planta, sem dó. Inicialmente nas mudas e dentro do viveiro, o sombrite de 30% atua como redutor da intensidade dos raios solares. Se o sol é fundalmental, óbvio, água também. Mas cuidado. Nada de excessos pois umidade demasiada também pode vir a acarretar problemas na semente. A sugestão é 2 vezes ao dia: manhã e final do dia, sem exageros na quantidade. Mantenha as mudas longe do solo (caso seja chão de terra no viveiro). Cascalhar o terreno e/ou colocá-las em bancadas é uma saída para evitar o contato direto com o chão do viveiro. Como sugestão a esse ponto, sugiro a leitura breve e muito interessante sobre COMPORTAMENTO ECOFISIOLÓGICO DO MOGNO de autoria de VANDERSON TELLES FERNANDES (Acadêmico de Engenharia Florestal, DS – IF – UFRRJ) orientado por RICARDO DA SILVA PEREIRA (Mestre, Profº Adjunto, DS – IF – UFRRJ).

Sugiro no quarto ponto importante, como uma análise pessoal, o carinho. Carinho mesmo…olhos de dono, para ver o que está havendo, se todas as sementes foram plantadas do jeito que você aprendeu e leu a respeito. Quem quer bem feito acompanha do início ao fim para não amargar prejuízos com resultados indesejados. Na pior das hipóteses, se você acompanhou e orientou errado, você mesmo será o responsável e mais importante: evoluirá com o erro, não fazendo de novo. Então, acompanhe tudo desde o início.

Fica aí para essa semana algumas dicas que notamos sobre nosso plantio até então.

Não deixem de comentar e nos passar suas experiências também… O blog é público e a interação mútua é que deixa a coisa bacana. Nos corrijam no que estivermos errado. Será um prazer aprender ainda mais.

Abraço a todos e até a próxima semana.

Nasceram as primeiras sementes no viveiro!

Ufa!

Algumas das sementes das primeiras mudas feitas já apontaram, germinaram. Bom demais.

Gabriel já estava pensando em fazer uma análise em laboratório da qualidade das sementes que compramos, mas vamos esperar mais um pouco. Parece que está tudo caminhando naturalmente.

A gente fica um pouco aflito mesmo. Misturamos aquela terra toda, aquele adubo todo com esterco, ensacamos e plantamos, um trabalho danado e … essas sementes não germinavam! E semana passada achei ainda algumas larvas na sementeira, o que deixou a coisa mais tensa.

Mas…germinaram!

Para tirar a dúvida do Gabriel, todavia, mandei um e-mail para o Willian da Caiçara Sementes para saber novamente sobre o percentual de germinação das sementes compradas. Ele deve responder nessa semana.

O Dinho acrescentou cascalho no chão do viveiro, conforme pedimos. O sistema de irrigação estava deixando tudo bastante lameado, não estava legal. Depois de colocar o cascalho ficou ótimo. Solicitamos que reduzisse também um pouco o tempo de irrigação. Baixamos para 10 minutos por irrigação, pois da forma como estava sendo feita, a terra estava sendo lavada demais e esse não é o objetivo. A semente plantada próxima a superfície precisa ter a sua volta os nutrientes dos adubos e esterco e ,se enchemos de água a todo o tempo, eles descem para o fundo no saquinho ou até mesmo saem pelos pequenos buracos do plástico.

São detalhes que valem a pena pensar. É necessário observar sempre, tudo a volta do ambiente do viveiro.

Fiquei de tirar fotos para mostrar como tudo está, mas consegui esquecer a máquina em BH. Semana que vem, sem falta, mostro tudo com boas fotos.

Abraços e boa semana!